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OPERAÇÃO PRATO

OPERAÇÃO PRATO

Operação Prato

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Operação Prato
 
Objetivo Investigar o aparecimento e movimentação dos chamados Objetos Voadores Não Identificados – OVNI em alguns municípios do Pará
1ªMISSÃO: 20/10 A 11/11/1977
2ªMISSÃO: 25/11 A 05/12/1977
LOCAIS: Baia do Marajó, Baia do Sol, Rio Bituba, Ilha de Colares e municípios de Santo Antônio do Tauá, Vigia, Colares, Ananindeua, Castanhal e Belém (Ilha do Mosqueiro)
Unidade Militar: I COMAR (Comando Aéreo Regional)/Força Aérea Brasileira
Principais Militares Envolvidos (patentes da época): I COMAR: brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira; I COMAR - 2ª Seção: coronel Camillo Ferraz de Barros, capitão Uyrangê Hollanda, sargento Flávio Costa

SNI: Chefia Agência Belém, coronel Filemon.

Principais Civis Envolvidos: Ubiratan Pinon Frias, Dra. Wellaide Cescim, padre Alfredo de La Ó, Dr. Orlando Zoghbi, a jovem Aurora

 

 

Operação Prato foi uma investigação militar realizada pelo 1° Comando Aéreo Regional – I COMAR, órgão da Força Aérea Brasileira sediado em Belém, capital do Pará, entre os meses de outubro e dezembro de 1977, para investigar o aparecimento e movimentação dos chamados OVNIs, nos municípios de Vigia, Colares e Santo Antônio do Tauá, além de estranhos fenômenos associados a corpos luminosos não identificados, chamados pela população de chupa-chupa,relativos a ataques com raios de luz, causadores de queimaduras, perfurações na pele e mortes. Documentos oficiais guardados no Arquivo Nacional em Brasília e documentos extraoficiais vazados e divulgados pela mídia são os principais registros do período. Também envolveram-se nas investigações dos fenômenos os extintos Serviço Nacional de Informações – SNI e o Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica – CISA.

Registros militares: oficiais e vazados

Registros de Observações de OVNI – I COMAR, 1979.

Em setembro de 1991 relatórios elaborados durante a missão militar foram vazados para publicação em revista do gênero, chamada UFO Documento. Em outubro de 2008, o Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica – CENDOC, enviou ao Arquivo Nacional em Brasília envelopes com os primeiros documentos sigilosos sobre OVNI, após uma campanha iniciada em 2004 pela liberdade de informação sobre objetos voadores não identificados, que recolheu milhares de assinaturas, capitaneada pela Comissão Brasileira de Ufólogos – CBU. Em abril de 2009 novos lotes foram liberados e finalmente apareceram os primeiros documentos sobre a operação militar no Pará. Ainda em 2009, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência – GSI, liberou lote de documentos do antigo Serviço Nacional de Informações – SNI sobre a operação no Pará. O lote continha várias páginas iguais ou semelhantes àquelas existentes nos relatórios vazados, confirmando a autenticidade de muitas delas. O principal documento liberado pelas autoridades chama-se “Registros de Observações de OVNI”, uma coletânea de 130 registros, emitido pelo I COMAR e enviado ao Estado Maior da Aeronáutica em fevereiro de 1979. Um cruzamento desses registros oficiais com existentes em documento vazado, denominado “Resumo Sintético Cronológico”, onde estão relacionadas 284 observações militares e relatos de civis, permite obter 99,2% de comparações positivas entre os documentos nas datas e horários, com descrições entre idênticas e muito semelhantes, com apenas um registro em cento e trinta sem seu par correspondente. Outro cruzamento, desta vez de um subconjunto de 122 observações militares de 1977 do vazado “Resumo Sintético Cronológico” com seus pares registrados nos relatórios de missão vazados, obtêm-se uma correspondência 94,2% de comparações positivas. Esses documentos estão disponíveis na rede, os oficiais e os vazados. No site do Arquivo Nacional, sob o código de referência BR AN,BSB ARX, é possível ter acesso por meio digital a todos os arquivos oficiais OVNI liberados até o momento. Os vazados, entregues a ufólogos, estão hospedados no site mantido pela Revista UFO. No site de Fernando Rodrigues na UOL temos os arquivos completos do SNI.

Em outubro de 2007, parte das imagens vazadas dos arquivos da FAB foram objeto de declarações de Fernando Costa, filho do sargento João Flávio de Freitas Costa, cuja assinatura autentica a maioria dos relatórios e documentos produzidos pela operação. Ele garantiu que foi responsável pela manipulação de algumas imagens e que teria, por brincadeira, distorcido algumas no momento da ampliação, no laboratório de revelação fotográfica no quartinho de empregada na casa da família, na Vila Militar. As declarações e a revelação não diminuem, no entanto, a importância dos registros, e o próprio Fernando Costa comentou suas impressões sobre o episódio.

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