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ASTROBIOLOGIA

ASTROBIOLOGIA

 

FONTE: http://www.observatorio.iag.usp.br

 

O que é Astrobiologia?

Nos últimos anos, diversos estudos científicos deixaram de considerar a Terra como um sistema auto-contido e passaram a considerar as influências de processos extraterrestres em sua atmosfera, nos eventos climáticos e até mesmo no desenvolvimento da vida.

Dessa interação do planeta com seu ambiente cósmico, nasceu a Astrobiologia, ciência que visa entender o surgimento e evolução da vida na Terra e a influência do meio terrestre nesse processo, assim como a possibilidade de existência de vida em outros planetas.

É possivel entender vida extraterrestre como qualquer organismo, mesmo microscópico, que consiga sobreviver  em ambientes como meteoritos, outros planetas (como Marte), luas de outros planetas (como Europa, lua de Júpiter) entre outros. Esses microorganismos podem ter surgido em processo totalmente independente dos da Terra, ou podem ter tido origem comum, viajando no espaço e chegando aos planetas, no processo conhecido como panspermia.

Da mesma forma, a vida na Terra pode ser fruto de outro planeta ou pode ter se originado na Terra a partir de precursores formados no ambiente espacial. Moléculas orgânicas como aminoácidos, já encontrados no meio interestelar, em meteoros e cometas, podem ter chegado à Terra, participando do surgimento da vida há bilhões de anos.

Astrobiologia - Como Estudar Astrobiologia

Como estudar Astrobiologia?

Astrobiologia é uma área com forte caráter multidisciplinar, envolvendo Astronomia, Biologia, Geologia, Física, Quimica, Meteorologia, Oceanografia entre outros.

Alguns dos principais temas de interesse dessa ciência são:

  • Compreensão das condições da Terra primitiva e do surgimento da vida;
  • Compreensão dos fenômenos astronômicos que podem ter ocorrido durante o surgimento e evolução da vida;
  • Testar as condições de sobrevivência de microorganismos em ambientes que simulem tanto a Terra primitiva quanto as condições atuais de outros planetas;
  • Estudar os mecanismos químicos e as condições necessárias para que as moléculas simples reajam entre si, criando moléculas mais complexas, até chegar nos precursores de vida;
  • Descobrir meios indiretos de detectar sinais de existência de vida ou moléculas precursoras da vida no espaço ou em outros corpos, tanto por satélites quanto por sondas mandadas ao local. Esses sinais chamam-se bioassinaturas

As duas formas mais utilizadas de se estudar esses fenômenos são os cálculos teóricos, que tentam levar o máximo possível de parâmetros em consideração e a simulação experimental destes ambientes.

Como as condições de outros planetas e da Terra primitiva são bem distindas da Terra atual, não se pode supor que um microorganismo que vive nas condições normais da Terra sobrevivesse em algum desses ambientes. Dessa forma, para esses estudos, usa-se como modelo microorganismos chamados de extremófilos, ou seja, capazes de sobreviver en ambientes extremos da Terra atual. Entre eles, há os que sobrevivem em ambientes com alta dose de radiação, alto teor de sal, altas temperaturas ou pressões, baixas quantidades de água, ambientes sem oxigênio, na ausência de luz solar, etc. Esses organismos poderiam ser capazes de sobreviver a regiões com condições ambientais mais agressivas e, portanto, são bons modelos para organismos extraterrestres.

 

Para maiores informações visitem o site/fonte.

 

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